PARTE 1:
PARTE 2:
terça-feira, 9 de março de 2010
Vídeo de apoio: Civilização Islâmica/Muçulmana.
Vídeo de apoio: Sociedade Aurífera Colonial e Inconfidência Mineira.
Mais um vídeo do Novo Telecurso da Fundação Roberto Marinho, perfeito para os Ensinos Fundamental II e Médio.
PARTE 1:
PARTE 1:
PARTE 2:
Mapa Histórico: Expansão Islâmica.
Representação cartográfica das etapas da Expansão Islâmica:
RESUMO:
Foi no tempo das lutas religiosas que apareceu, em Meca, Maomé, fundador da nova religião.
Sob as influências diversas dos cristãos romanos e bizantinos, dos cristãos abissínios, dos masdeanos persas e dos israelitas, viviam então, na Arábia, tribos de semitas nômades e politeístas.
Os árabes, de etnia, lingua e tradições, não estavam localizados exclusivamente na Península da Arábia, mas se encontravam também em grande número nos domínios de Roma, da Pérsia, do Egito.
Esse fato explica a rapidez que caracterizou as conquistas efetuadas pelos quatro primeiros califas, em seguida à morte de Maomé.
Em 632, era ainda restrita a área do Islão em que o Profeta havia pregado; mas, conquistada a Península, a tomada de Madain (637) foi o sinal da derrocada do reino sassânida da Pérsia, consumada em Nehavend, em 643.
Os primeiros califas, amigos de Maomé, residiam na Arábia, em Medina; a dinastia Omíada, que lhes sucedeu em 660, passou a ocupar Damasco, na Síria.
Mais políticos do que chefes religiosos, cogitaram de expansão e riqueza; por eles foi realmente criado o califado monárquico, hereditário e conquistador.
A ocupação da África do Norte, Ifrikia e Magreb, foi obra deles na primeira metade do século VIII. Nestas conquistas, porém, os elementos não eram mais exclusivamente árabes, mas predominantemente berberes, já muito ligados aos árabes no Egito.
Ocupado o Magreb-al-Acsa ou "Extremo Ocidente", o chefe muçulmano Tarik aproveitou uma situação política confusa em Ceuta e atravessou o estreito que hoje conserva o seu nome (Djebel-al-Tarik) e iniciou a conquista da Espanha visigoda (711).
Os muçulmanos (árabes-berberes) do Magreb-al-Acsa desempenharam um papel geográfico importante pela sua penetração no Centro da África. Atravessando o Saara e o Sudão, alcançaram a Nigéria e estabeleceram suas comunicações com o Mediterrâneo.
Do lado da Ásia, isto é, a nordeste do Irã, foram mais difíceis e mais longas as conquistas muçulmanas; na Transoxiana (Amu-Dária) encontraram os árabes a resistência turca. Depois de 750, reinaram os abássidas, que estabeleceram em Bagdá a capital de seu reino.
Foi no tempo das lutas religiosas que apareceu, em Meca, Maomé, fundador da nova religião.
Sob as influências diversas dos cristãos romanos e bizantinos, dos cristãos abissínios, dos masdeanos persas e dos israelitas, viviam então, na Arábia, tribos de semitas nômades e politeístas.
Os árabes, de etnia, lingua e tradições, não estavam localizados exclusivamente na Península da Arábia, mas se encontravam também em grande número nos domínios de Roma, da Pérsia, do Egito.
Esse fato explica a rapidez que caracterizou as conquistas efetuadas pelos quatro primeiros califas, em seguida à morte de Maomé.
Em 632, era ainda restrita a área do Islão em que o Profeta havia pregado; mas, conquistada a Península, a tomada de Madain (637) foi o sinal da derrocada do reino sassânida da Pérsia, consumada em Nehavend, em 643.
Os primeiros califas, amigos de Maomé, residiam na Arábia, em Medina; a dinastia Omíada, que lhes sucedeu em 660, passou a ocupar Damasco, na Síria.
Mais políticos do que chefes religiosos, cogitaram de expansão e riqueza; por eles foi realmente criado o califado monárquico, hereditário e conquistador.
A ocupação da África do Norte, Ifrikia e Magreb, foi obra deles na primeira metade do século VIII. Nestas conquistas, porém, os elementos não eram mais exclusivamente árabes, mas predominantemente berberes, já muito ligados aos árabes no Egito.
Ocupado o Magreb-al-Acsa ou "Extremo Ocidente", o chefe muçulmano Tarik aproveitou uma situação política confusa em Ceuta e atravessou o estreito que hoje conserva o seu nome (Djebel-al-Tarik) e iniciou a conquista da Espanha visigoda (711).
O reino dos francos também chegou a ser invadido; as ilhas do Mediterrâneo Ocidental foram ocupadas. Em 732, porém, foram os invasores batidos em Poitiers, pelo avô de Carlos Magno, Carlos Martel, abandonando, em seguida, a Gália merovíngia. Para muitos pesquisadores a Batalha de Poitiers possui uma importância ímpar na história do cristianismo, pois é considerada como um marco na preservação e ampliação de tal religião na Europa, dando o título de "Protetor do Cristianismo" aos monarcas do Império Carolíngio.
Os muçulmanos (árabes-berberes) do Magreb-al-Acsa desempenharam um papel geográfico importante pela sua penetração no Centro da África. Atravessando o Saara e o Sudão, alcançaram a Nigéria e estabeleceram suas comunicações com o Mediterrâneo.
Do lado da Ásia, isto é, a nordeste do Irã, foram mais difíceis e mais longas as conquistas muçulmanas; na Transoxiana (Amu-Dária) encontraram os árabes a resistência turca. Depois de 750, reinaram os abássidas, que estabeleceram em Bagdá a capital de seu reino.
Mapa Histórico: Cruzadas.
Segue esquema cartográfico das principais Cruzadas medievais, mapa um pouco antigo (do MEC) mas ainda útil:
RESUMO:
Em sua expansão, o Islamismo ameaçava a Europa cristã. Já haviam os muçulmanos se apossado dos lugares santos de Jerusalém, e, após ocupar todo o Norte da África, chegaram à Península Ibérica.
De um apelo formulado pela Santa Sé (através do papa Urbano II em 1059), surge uma série de expedições feudais — as Cruzadas — de caráter religioso inicialmente, transformadas depois em empreendimentos político-econômicos.
A 1a Cruzada, organizada e dirigida por barões, notadamente franco-normandos, foi a mais bem sucedida. Era uma expedição de cerca de 150 mil cruzados, que, atravessando
vitoriosamente a Ásia Menor, conquista Antioquia, Edessa e Jerusalém.
Para a defesa da Terra Santa deixaram aí Ordens Militares e Religiosas (Templários, Hospitalários de S. João de Jerusalém e Cavaleiros Teutõnicos), que constituíram os exércitos permanentes do Oriente Cristão.
Nova investida muçulmana e os turcos se apoderam de Edessa, reconquistando parte do Principado de Antioquia.
A reação da Europa se faz sentir, com a organização da 2a Cruzada, pelos reis da França e da Alemanha.
Em Constantinopla foram os cruzados mal recebidos e aí mesmo a expedição se divide, embora o objetivo geral fosse Damasco. Os grupos não chegaram lá, pois foram derrotados antes pelos turcos.
A perda de Jerusalém provocou a 3a Cruzada, organizada por três reis. A morte de Frederico Barba-Ruiva deixou a expedição sob comando de Felipe Augusto, da França, e Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra.
Ao contrário das duas primeiras, esta expedição seguiu sempre por mar. Conseguiram os cruzados, apesar de sempre em desacordo, tomar Chipre e São João D'Acre.
A 4a Cruzada pouco merece este nome, pelo objetivo político-econômico que se cercou. Atendia essa expedição aos objetivos econômicos de Veneza e aos políticos de um imperador bizantino deposto.
Assim, a ação desses cruzados se resumiu em tomar Bizâncio (Constantinopla), fundando aí o Império Latino, que durou mais de meio século (até 1261).
As Cruzadas de S. Luís foram a 7a e 8a; a 5a e 6a não são mencionadas, pela pouca importância que tiveram. As expedições de S. Luís encerram o sentido primitivo do empreendimento religioso.
Quando, em 1244, Jerusalém estava inteiramente sob domínio dos turcos, realiza-se a 7a Cruzada, tendo como objetivo inicial o Egito. Aí S. Luís tomou Damieta, logo depois devolvida, com a derrota de Mansura (1250). Preso, o rei francês foi resgatado por alto preço. A 8a Cruzada, também sob comando de S. Luís, atacou os mulçumanos em Túnis (1270); aí faleceu ele, vítima da peste.
Em sua expansão, o Islamismo ameaçava a Europa cristã. Já haviam os muçulmanos se apossado dos lugares santos de Jerusalém, e, após ocupar todo o Norte da África, chegaram à Península Ibérica.
De um apelo formulado pela Santa Sé (através do papa Urbano II em 1059), surge uma série de expedições feudais — as Cruzadas — de caráter religioso inicialmente, transformadas depois em empreendimentos político-econômicos.
A 1a Cruzada, organizada e dirigida por barões, notadamente franco-normandos, foi a mais bem sucedida. Era uma expedição de cerca de 150 mil cruzados, que, atravessando
vitoriosamente a Ásia Menor, conquista Antioquia, Edessa e Jerusalém.
Para a defesa da Terra Santa deixaram aí Ordens Militares e Religiosas (Templários, Hospitalários de S. João de Jerusalém e Cavaleiros Teutõnicos), que constituíram os exércitos permanentes do Oriente Cristão.
Nova investida muçulmana e os turcos se apoderam de Edessa, reconquistando parte do Principado de Antioquia.
A reação da Europa se faz sentir, com a organização da 2a Cruzada, pelos reis da França e da Alemanha.
Em Constantinopla foram os cruzados mal recebidos e aí mesmo a expedição se divide, embora o objetivo geral fosse Damasco. Os grupos não chegaram lá, pois foram derrotados antes pelos turcos.
A perda de Jerusalém provocou a 3a Cruzada, organizada por três reis. A morte de Frederico Barba-Ruiva deixou a expedição sob comando de Felipe Augusto, da França, e Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra.
Ao contrário das duas primeiras, esta expedição seguiu sempre por mar. Conseguiram os cruzados, apesar de sempre em desacordo, tomar Chipre e São João D'Acre.
A 4a Cruzada pouco merece este nome, pelo objetivo político-econômico que se cercou. Atendia essa expedição aos objetivos econômicos de Veneza e aos políticos de um imperador bizantino deposto.
Assim, a ação desses cruzados se resumiu em tomar Bizâncio (Constantinopla), fundando aí o Império Latino, que durou mais de meio século (até 1261).
As Cruzadas de S. Luís foram a 7a e 8a; a 5a e 6a não são mencionadas, pela pouca importância que tiveram. As expedições de S. Luís encerram o sentido primitivo do empreendimento religioso.
Quando, em 1244, Jerusalém estava inteiramente sob domínio dos turcos, realiza-se a 7a Cruzada, tendo como objetivo inicial o Egito. Aí S. Luís tomou Damieta, logo depois devolvida, com a derrota de Mansura (1250). Preso, o rei francês foi resgatado por alto preço. A 8a Cruzada, também sob comando de S. Luís, atacou os mulçumanos em Túnis (1270); aí faleceu ele, vítima da peste.
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