Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI.. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.
A atual bandeira do México tem como brasão uma representação da lenda de fundação de Tenochtitlán. Seria uma imagem vista pelos fundadores que estavam a migrar em busca de um lugar ideal para se instalarem. Ao verem a cena da águia se alimentando de uma cobra, interpretaram como um sinal divino, o sacrifício de uma divindade, jogando seu sangue naquele solo que haveria de ser sagrado.
Monumento localizado no centro da Cidade do México; brasão e bandeira do México, respectivamente (clique nas imagens para ampliá-las)
A sociedade asteca era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército e da religião asteca. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Tinham também escravos, oriundos de conflitos com tribos próximas. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador e em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). Os guerreiros de povos vizinhos derrotados, eram sacrificados no topo das pirâmides, em honra ao panteão asteca.
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império asteca começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis, liderados por Hernan (ou Fernão) Cortez, dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro dos astecas. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região. O próprio Cortez, em carta ao rei espanhol Carlos V, registrou a mortandade provocada pelos espanhóis. Com plena vantagem tecnológica, mas inferioridade numérica (3000 astecas contra 200 espanhóis), dizimaram toda a defesa de Tenochtitlán em apenas uma batalha, graças às armas de fogo (canhões - muitos nativos tinham pavor do barulhos das explosões, achavam que o "homem branco" dominava os trovões), espadas e cavalos, enquanto os nativos usavam ferramentas rústicas em comparação a superioridade européia.
Representação de um dos encontros entre o comandante espanhol Hernan Cortez e o imperador asteca Montezuma.
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as "chinampas" (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. A técnica das "chinampas" ainda é utilizada pelas populações ribeirinhas, de zonas alagadiças, do atual México. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas pelos astecas.
O artesanato asteca era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. A religião asteca era politeísta. Cultuavam diversos deuses da natureza (Deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e um dos principais deuses era representado por uma Serpente Emplumada (Quetzalcoalt). A escrita asteca era representada por desenhos e símbolos.
O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia, as escadarias das pirâmides continham 365 degraus, uma alusão aos dias do ano.
Representação, feita por um padre espanhol, no século XVI, sobre o ato dos sacrifícios humanos e foto da pirâmide maia de Chichen Itza.
Monumento localizado no centro da Cidade do México; brasão e bandeira do México, respectivamente (clique nas imagens para ampliá-las)
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império asteca começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis, liderados por Hernan (ou Fernão) Cortez, dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro dos astecas. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região. O próprio Cortez, em carta ao rei espanhol Carlos V, registrou a mortandade provocada pelos espanhóis. Com plena vantagem tecnológica, mas inferioridade numérica (3000 astecas contra 200 espanhóis), dizimaram toda a defesa de Tenochtitlán em apenas uma batalha, graças às armas de fogo (canhões - muitos nativos tinham pavor do barulhos das explosões, achavam que o "homem branco" dominava os trovões), espadas e cavalos, enquanto os nativos usavam ferramentas rústicas em comparação a superioridade européia.
Representação de um dos encontros entre o comandante espanhol Hernan Cortez e o imperador asteca Montezuma.
O artesanato asteca era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. A religião asteca era politeísta. Cultuavam diversos deuses da natureza (Deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e um dos principais deuses era representado por uma Serpente Emplumada (Quetzalcoalt). A escrita asteca era representada por desenhos e símbolos.
O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia, as escadarias das pirâmides continham 365 degraus, uma alusão aos dias do ano.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes, além de garantir uma boa safra agrícola.
Representação, feita por um padre espanhol, no século XVI, sobre o ato dos sacrifícios humanos e foto da pirâmide maia de Chichen Itza.